quarta-feira, 27 de março de 2013

Audiovent

Não que eu não goste de receber recomendações, muito pelo contrário, são muito bem vindas, mas descobrir uma banda que você ache realmente boa através de suas próprias buscas é muito mais prazeroso. Digo isso porque a Audiovent foi fruto de uma dessas minhas buscas. E achei tão legal a banda que decidi compartilhar aqui.



A banda Audiovent é oriunda da cidade de Calabasas, na Califórnia. Surgiu no ano de 1993 sob o nome Vent, tendo alterado o nome em 2001. A banda se separou em 2004.

Os integrantes eram Jason Boyd (Vocal), Benjamin Einzinger (Guitarra/Vocal), Paul Fried (Baixo) e Jamin Wilcox (Bateria), que deixou a banda em 2003 dando lugar a Ryland Steen.

Aposto que alguns de vocês leram o nome Boyd e pensaram "já ouvi esse nome em algum lugar". Se você nunca ouviu esse nome também não tem problema, eu explico: Jason Boyd é o irmão mais novo do vocalista do Incubus, Brandon Boyd. Só que os graus de parentesco entre integrantes das duas bandas não para por aí. Benjamin Einziger é irmão do guitarrista do Incubus, Mike Einzinger, e Paul Fried é meio-irmão dos dois. Alguns costumam dizer que a sombra do irmão mais velho (no caso o próprio Incubus) ofuscou o Audiovent. Eu não sei, não acredito muito nisso.

Os integrantes da banda se conheceram na escola. Jason e Paul ainda no ensino fundamental, Benjamin e Jamin se juntaram a eles um pouco mais tarde, no ensino médio. Nesse período a banda já fazia pequenos shows nos arredores de Calabasas, mas não chegaram a lançar nada.

Somente em 1999 o grupo lançaria seu primeiro álbum independente, nomeado Papa's Dojo, que viria a ser um protótipo para o primeiro e único álbum da banda após a mudança de nome para Audiovent. Álbum que recebeu o nome de Dirty Sexy Knights in Paris.

Em 2001, a banda assinou contrato com a Atlantic Records e logo começou a gravar Dirty Sexy Knights in Paris, que foi lançado em 2002. O álbum estreou na 156° posição na Billboard 200, mas não teve grande reconhecimento. 

O estilo da banda pode ser definido como post-grunge e até como hard rock melódico, com toda a energia e explosão do estilo. Destaque para a faixa single "The Energy"  que abre o álbum, "I Can't Breath", "Gravity" e "Back and Forth".  A única exceção fica por conta da última faixa, "When I Drown",  que tem uma linha mais suave, levada no piano.

Após o lançamento do primeiro álbum a banda entrou em atrito com a gravadora. O motivo seria que as novas composições eram muito diferentes das do álbum de estréia. A essa altura a banda já estava meio dormente, dando sinais de um possível fim. E foi o que aconteceu em 2004, sob o argumento de "diferenças criativas". Após a separação, Benjamin e Paul começaram uma nova banda chamada Agent Sparks, que não durou muito. Jamin formou uma banda chamada Under the Influence of Giants. Jason atualmente faz parte da banda Ghostlight Orchestra, que tem previsão para lançar seu primeiro álbum em 2013.




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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cruz

Tenho observado que existe certo preconceito contra bandas brasileiras que cantam em inglês. Não só lá fora, mas aqui também. Eu particularmente não vejo nada demais nisso. Acho que o que é bom tem que ser valorizado, não importando se a banda canta em sua língua de origem ou não. É uma grande babaquisse isso pra falar a verdade. E a Cruz tá aí pra provar isso.



Descobri essa banda por puro acaso no Twitter. Alguém postou um vídeo de uma música da banda e ouvi por curiosidade. De imediato curti e comecei a procurar mais material, mas encontrei pouca coisa por ser uma banda nova e desconhecida (nova e desconhecida naquela ocasião, porque hoje em dia eles tem ganhado certa notoriedade e já começam a aparecer sob alguns holofotes). Fiquei bem feliz e surpreso ao saber que os caras eram brasileiros, devido ao potencial da banda.

A Cruz se formou em 2007 na cidade de São Paulo e conta com Enrico Minelli nos vocais, Filipe Pampuri na Guitarra, Jose Rondo no baixo e Daniel Pampuri na bateria.

O primeiro álbum da banda foi gravado no estúdio dos irmãos Daniel e Filipe em São Paulo. Logo após as gravações, a banda se mandou pra Los Angeles, onde, de cara, chamaram a atenção de Jay Baumgardner, conhecido por seu trabalho com bandas como Papa Roach, P.O.D., Three Days Grace, 12 Stones entre outras. Após assinar contrato com a NRG Artists, regravaram seu álbum na NRG Recording Studios em North Hollywood e o lançaram em 2011.

O som da banda lembra muito o Grunge dos anos 90, com uma guitarra bastante explosiva. Sem falar nos vocais intensos e potentes de Enrico. Ainda sim, a banda possui outras influências. Por exemplo na música Na Na Na (faixa 8 do álbum), podemos percerber uma certa pegada country, que se mistura com perfeição ao som da banda.

Apesar de viverem em LA e possuírem certa fama por lá, a banda não abandonou seu país de origem. Em 2011 eles se apresentaram no festival SWU, abrindo um dos dias do festival. Mais recentemente, fizeram uma tour de aproximadamente dois meses pelo país.

Essa é uma indicação muito especial e acho que vale a pena ser ouvida. Todos sabemos das dificuldades que bandas iniciantes encontram pra se firmar no cenário musical. Acho que vale a pena dar atenção a elas e ouvir sem preconceito, porque com certeza elas tem muito a oferecer.



Ouça o álbum na íntegra:




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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Abundância de Riffs

Nessa primeira postagem resolvi compartilhar com vocês uma banda que andei ouvindo bastante alguns meses atrás: Black Stone Cherry.


Tomei conhecimento dessa banda através de um amigo da Last.fm, um ano atrás mais ou menos. A princípio baixei e ouvi um dos álbuns, mas sem prestar muita atenção. Por isso ele acabou esquecido em um canto da minha pasta de músicas por algum tempo. Aliás, esse é um dos meus grandes problemas que tem que ser corrigido, acabo perdendo muita coisa boa por não conseguir prestar atenção no que ouço. Por sorte, dessa vez, dei outra chance pros caras e acabei curtindo bastante.

BSC é uma banda americana que surgiu em 2001, na cidade de Edmonton, Kentucky. É composta por Chris Robertson (Vocal/Guitarra), Jon Lawhon (Baixo/Vocal), John Fred Young (Bateria/Vocal) e Ben Wells (Guitarra/Vocal).

Juntos, lançaram o primeiro álbum, homônimo, em 18 de Julho de 2006. Esse foi o primeiro álbum que ouvi e é também o meu favorito. A principal marca pra mim, não só desse álbum mas da banda em geral, são os riffs de guitarra graves que ficam gravados na sua cabeça pro um bom tempo. A banda é frequentemente rotulada com as tags stoner rock, hard rock e até grunge. Eu particularmente não sou bom com tags e, francamente, não me importo muito com elas. Usarei-as somente quando estiver certo de que elas representam um estilo bem definido.

O segundo álbum chama-se Folklore and Superstition. Lançado em Agosto de 2008, segue a linha do primeiro, os riffs estão todos lá. A diferença é que esse álbum conta com uma ou duas baladas, canções mais lentas, ótimas por sinal. Com esse álbum a banda alcançou o topo das paradas de rock da terra da rainha. Destaque para a música Blind Man, faixa número um do disco que se tornou um dos seus maiores hits.

Em maio de 2011 a banda lançou seu terceiro álbum de estúdio chamado Between the Devil & the Deep Blue Sea. Pra mim, esse é o álbum mais fraco dos três. Não que ele seja necessariamente ruim, só não está tão bom quanto os primeiros. Tudo bem que eu só o ouvi uma vez, talvez precise dar uma atenção maior a ele. Mas dificilmente mudarei de opinião acredito. Algumas pessoas o caracterizam como desapontador. Sendo ou não desapontador, o álbum conseguiu ainda boas posições nas paradas alemãs e inglesas. O jeito é ouvir o álbum e tirar suas próprias conclusões.




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